Refletindo sobre a rádio livre. Também música.
Ouça aqui
De cara com o Lóki
Lóki no De Cara Com A Capivara!
"Sou afeito aos prazeres de cama, mesa e banho... mais em relação aos primeiros e menos em relação ao último".
Ouça >aqui<
"Sou afeito aos prazeres de cama, mesa e banho... mais em relação aos primeiros e menos em relação ao último".
Ouça >aqui<
De cara com o cerrado!
Nesse de Cara com a Capivara a entrevista foi com o Iberê e a Lara, que são do Coletivo do Cerrado. Amanhã, 11 de setembro, é dia de comemoração. É dia do Cerrado. Mais tarde chegou mais gente pra prosear. O César e a Guaitaí falaram um pouco também.
Ouça aqui!
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De cara com o Magrão
De cara com o Calil
Dia 11 de junho.
Entrevista: Calil
Como está aqui? Veio com sua Caravana Canarinho para o Se vira São Carlos.
Como foi a entrevista? Só ouvindo mesmo pra saber.
Então, clique >aqui<
All the chess a1
Sejam bem vindos enxadristas ou não. Esse é o primeiro de uma série realizada da rádio capivara. Falaremos de xadrez em suas diversas dimensões. Sempre com um jogo realizado entre P.P. e Capivarov.
Jogo: 1.e4 c5 2. Nf3 Nc6 3. Bc4 Nf6 4. Nc3 e6 5. d4 cxd4 6. Nxd4 Bc4 7. Be3 Qe7 8. o-o o-o 9. a3 Ne5 10. Bd3 d5 11. exd5 exd5 12. Bf5 Bxf5 13. Nxf5 Qd7 14. Bxc5 Qxf5 15. Bxf8 Rxf8 16. Nxd5 Qe6 17. Ne3 Nc6 18. Re1 Rd8 19. Qf3 Nd4 20. Qxb7 Qd6 21. Rd1 Qf8 22. Qxa7 Ne6 23. Rxd8 Qxd8 24. g3 Nd4 25. Rd1 Nf3+ 26. Kg2 Nd2 27. Rxd2 Qe8. 28 Kg1 1 - 0.
Jogo: 1.e4 c5 2. Nf3 Nc6 3. Bc4 Nf6 4. Nc3 e6 5. d4 cxd4 6. Nxd4 Bc4 7. Be3 Qe7 8. o-o o-o 9. a3 Ne5 10. Bd3 d5 11. exd5 exd5 12. Bf5 Bxf5 13. Nxf5 Qd7 14. Bxc5 Qxf5 15. Bxf8 Rxf8 16. Nxd5 Qe6 17. Ne3 Nc6 18. Re1 Rd8 19. Qf3 Nd4 20. Qxb7 Qd6 21. Rd1 Qf8 22. Qxa7 Ne6 23. Rxd8 Qxd8 24. g3 Nd4 25. Rd1 Nf3+ 26. Kg2 Nd2 27. Rxd2 Qe8. 28 Kg1 1 - 0.
Copa América Chile 2015
quartas de finais Argentina 6x1 Paraguai
OBRIGADO Paraguai!
ouça a narração do final do primeiro tempo, com discotecagem no intervalo e um segundo tempo apocalíptico
link para a gravação
ouça com atenção
https://archive.org/details/argentina6x1paraguai2015
OBRIGADO Paraguai!
ouça a narração do final do primeiro tempo, com discotecagem no intervalo e um segundo tempo apocalíptico
link para a gravação
ouça com atenção
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Padaria!!!
Terceiro Padaria no ar, servindo nossa dose necessária de arte e cultura. Hoje falamos do incesto no cinema e na literatura, nos filmes Sangue Azul (imagem) e Lavoura Arcaica e no romance de Raduan Nassar. Teve também o samba baiano do mestre Batatinha e a graphic novel Caixa de Areia, de Lourenço Mutarelli. Taí, ó:
https://archive.org/details/Padaria3_201506
Debate eleitoral da APG
Rolou ontem (16/06/2015) nos estúdios da rádio um debate com a chapa
MULTIplicando, que participa do processo eleitoral da Associação dos
Pós-Graduandos da UFSCar!
Como um dos princípios de uma rádio livre é a liberdade de expressão, em constante diálogo com diversos grupos sobre os assuntos políticos que estão no cenário brasileiro, convidamos a chapa MULTIplicando para um debate quente sobre as questões educacionais que afetam os estudantes pós-graduandos do Brasil, atualmente.
Você, que é pós-graduando ou que está antenado com discussões, como: Produtivismo, bolsas de estudos, plano nacional de assistência estudantil, restrições nos campus universitários, assédio moral e sexual e outros temas que não se reduzem apenas ao espaço universitário da UFSCar, como de outras Universidades pelo Brasil, não deixe de ouvir!
Ouça aqui:
https://ia601505.us.archive.org/0/items/DebateApg/debate%20apg.ogg
Como um dos princípios de uma rádio livre é a liberdade de expressão, em constante diálogo com diversos grupos sobre os assuntos políticos que estão no cenário brasileiro, convidamos a chapa MULTIplicando para um debate quente sobre as questões educacionais que afetam os estudantes pós-graduandos do Brasil, atualmente.
Você, que é pós-graduando ou que está antenado com discussões, como: Produtivismo, bolsas de estudos, plano nacional de assistência estudantil, restrições nos campus universitários, assédio moral e sexual e outros temas que não se reduzem apenas ao espaço universitário da UFSCar, como de outras Universidades pelo Brasil, não deixe de ouvir!
Ouça aqui:
https://ia601505.us.archive.org/0/items/DebateApg/debate%20apg.ogg
Mais um Padaria
Segundo Padaria, que aqui a fornada não para de sair. Hoje teve a poesia feminista de Angélica Freitas, Inside Llewyn Davis (imagem), a trilha sonora desse filme mara dos irmãos Coen e a música de Petula Clark. Vai lá:
https://archive.org/details/Padaria2
Padaria no ar
Primeiro Padaria no ar! Cinema francês, Magnetic fields, Raymond Carver, Albert Camus e muito mais. Porque não só de pão vive o homem. Escuta aí:
https://archive.org/details/Padaria1
De cara com a Capivara: Letícia Conde
Quinta feira é dia de De cara com a Capivara. Confira a última entrevista, na qual Letícia Conde conversou com algumas capivaras. Poeta, antropofágica, provocadora e maravilhosa.
Confira > aqui <
Confira > aqui <
De volta com muitas desinformações
Depois de breve partida, Baca está de volta com suas desinformações para esvaziar os cérebros e xingar a mídia!
Ouça apertando aí:
https://ia601502.us.archive.org/25/items/Desinformando2705/Desinformando_27_05.ogg
E versão especial com convidados informados, falando sobre coisas desinformantes. Ouça essa preciosidade abaixo:
https://ia601500.us.archive.org/10/items/Desinformando2905/Desinformando%2029_05.ogg
Ouça apertando aí:
https://ia601502.us.archive.org/25/items/Desinformando2705/Desinformando_27_05.ogg
E versão especial com convidados informados, falando sobre coisas desinformantes. Ouça essa preciosidade abaixo:
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Especial Miles Davis
Nessa terça-feira, 26 de maio, Miles Davis faria 89 anos.
Falácia convida LK para comentar a carreira musical do ídolo do jazz que revolucionou diversas vezes vezes a música do século XX.
Ouça aqui!
Falácia convida LK para comentar a carreira musical do ídolo do jazz que revolucionou diversas vezes vezes a música do século XX.
Ouça aqui!
30 anos do atentado a sede do MOVE: a cidade que bombardeou a si mesma!
Há 30 anos, no dia 13 de maio de 1985, ocorreu um dos mais bárbaros crimes contra a luta por direitos civis nos EUA. O governo da Filadélfia fez um ataque à bomba contra uma casa que servia de sede do MOVE utilizando um helicóptero da polícia. A bomba matou John Africa, líder e fundador do movimento e mais 10 pessoas, sendo cinco crianças, que viviam de forma coletiva na casa e 62 famílias perderam suas moradias nesse atentado grotesco.
Por que os líderes políticos se sentiram tão ameaçado por este grupo de rebeldes negros que viviam em um complexo comunal? Porque o MOVE recusou-se a legitimar o governo dos EUA e os valores predominantes. Seus membros desafiaram o poder oficial e incansavelmente pregaram contra um sistema que consideravam totalmente corrupto e destrutivo para a vida do planeta, principalmente pelo uso intensivo de tecnologia moderna na matança de animais. E quando as autoridades os ameaçaram e os confrontaram eles não recuaram.
Em particular, o MOVE denunciou fortemente o assalto da polícia à sua sede em 1978 e lutou contra a prisão de nove membros do grupo que foram condenados com penas de 30 anos à prisão perpétua por um crime que jamais foi solucionado. Um policial foi assassinado em sua casa, mas nunca se chegou a alguma prova ou testemunho que pudesse indicar a autoria do crime. O juiz admitiu abertamente que não tinha idéia de quem matou o policial, mas não hesitou em condenar coletivamente os acusados. (A natureza política de todos os casos apresentados contra o movimento é muito clara: renunciar ao MOVE tem sido sempre uma condição para redução de pena ou liberdade condicional.)
O MOVE sempre trabalhou para denunciar a hipocrisia do governo, trazendo à tona a história brutal de violência contra bairros de população negra nos EUA. Tragicamente se tornaram vítimas desse mesmo governo e acabaram por protagonizar um dos episódios mais cruéis de violência do Estado contra sua própria população. Após o bombardeio do MOVE, o capitalismo nos EUA seguiu o seu curso normal. Nenhum dos policiais que participaram do massacre foram sequer acusados. Nem o prefeito nem o chefe da polícia foram responsabilizados pelo ataque a bomba. No triste episódio apenas uma pessoa foi presa: Ramona África, que cumpriu sete anos de prisão. Acusada de conspiração, motim, e vários assaltos, o seu "crime" real foi sobreviver ao bombardeio que teve como objetivo a erradicação do MOVE.
Numa carta recente, o preso político Phil Africa escreveu: "Desistir nunca! O sistema não é verdadeiramente poderoso. O sistema teme a nós de coração rebelde. O poder verdadeiro é visto na Mãe Natureza que nos protege e nos alimenta, não neste sistema débil que só nos traz morte, destruição e dor. Virá um dia quando todos e todas conseguiremos viver em paz e harmonia".
Para mais informações ver o link: http://en.wikipedia.org/wiki/MOVE
Por que os líderes políticos se sentiram tão ameaçado por este grupo de rebeldes negros que viviam em um complexo comunal? Porque o MOVE recusou-se a legitimar o governo dos EUA e os valores predominantes. Seus membros desafiaram o poder oficial e incansavelmente pregaram contra um sistema que consideravam totalmente corrupto e destrutivo para a vida do planeta, principalmente pelo uso intensivo de tecnologia moderna na matança de animais. E quando as autoridades os ameaçaram e os confrontaram eles não recuaram.
Em particular, o MOVE denunciou fortemente o assalto da polícia à sua sede em 1978 e lutou contra a prisão de nove membros do grupo que foram condenados com penas de 30 anos à prisão perpétua por um crime que jamais foi solucionado. Um policial foi assassinado em sua casa, mas nunca se chegou a alguma prova ou testemunho que pudesse indicar a autoria do crime. O juiz admitiu abertamente que não tinha idéia de quem matou o policial, mas não hesitou em condenar coletivamente os acusados. (A natureza política de todos os casos apresentados contra o movimento é muito clara: renunciar ao MOVE tem sido sempre uma condição para redução de pena ou liberdade condicional.)
O MOVE sempre trabalhou para denunciar a hipocrisia do governo, trazendo à tona a história brutal de violência contra bairros de população negra nos EUA. Tragicamente se tornaram vítimas desse mesmo governo e acabaram por protagonizar um dos episódios mais cruéis de violência do Estado contra sua própria população. Após o bombardeio do MOVE, o capitalismo nos EUA seguiu o seu curso normal. Nenhum dos policiais que participaram do massacre foram sequer acusados. Nem o prefeito nem o chefe da polícia foram responsabilizados pelo ataque a bomba. No triste episódio apenas uma pessoa foi presa: Ramona África, que cumpriu sete anos de prisão. Acusada de conspiração, motim, e vários assaltos, o seu "crime" real foi sobreviver ao bombardeio que teve como objetivo a erradicação do MOVE.
Numa carta recente, o preso político Phil Africa escreveu: "Desistir nunca! O sistema não é verdadeiramente poderoso. O sistema teme a nós de coração rebelde. O poder verdadeiro é visto na Mãe Natureza que nos protege e nos alimenta, não neste sistema débil que só nos traz morte, destruição e dor. Virá um dia quando todos e todas conseguiremos viver em paz e harmonia".
Para mais informações ver o link: http://en.wikipedia.org/wiki/MOVE
PaP B.B. King
Programa pérolas aos poucos especial em homenagem ao grande mestre do blues B.B. King, que nos deixou na quinta-feira da semana passada. Sub e Gaúcho receberam vários convidados nos estúdios da rádio que tiveram a oportunidade de bater um papo super legal sobre blues e filosofia, desde Bergson até b.b. king e Lonnie Johnson. Ouça esse devir filosófico/musical no link abaixo: https://ia600309.us.archive.org/4/items/PaPBBKing/PaP%20BB%20King.ogg
Mais um ataque ao jornalismo e ás mídias independentes
Rafael Marques, jornalista investigativo, é acusado de "denúncia caluniosa" pela publicação de seu livro "Diamantes de Sangue: Corrupção e tortura em Angola". A publicação do livro, em 2011, e os atentados que sofreu pelo conteúdo do livro, entretanto, são apenas parte de uma história de violência e opressão contra a liberdade de expressão e o ativismo pelos direitos humanos em Angola.
Por duas vezes, o jornalista foi processado em razão de atividade jornalística. Na primeira, a ação foi movida pelo atual presidente angolano, José Eduardo dos Santos (Presidente de Angola desde 1979), após a publicação do artigo "O batom da ditadura", em 2000. No texto, Rafael Marques responsabiliza Santos pelas incompetências, especulações e corrupção "como valores sociais e políticos". Marques foi condenado a seis meses de prisão.
Na cadeia, o jornalista recusou a se alimentar durante dias, como protesto por ter sido impedido pelas autoridades de se encontrar com sua advogada e com a família. Após as veiculações na mídia sobre isso, Marques foi colocado em liberdade sob fiança, mas a polícia o impediu de sair do país e falar com outros jornalistas.
Alguns anos depois, foi novamente processado, em Portugal, por difamação em razão das denúncias contidas em seu livro "Diamantes de sangue: Corrupção e tortura em Angola". A ação foi movida pela sociedade mineira do cuango ltda - empresa sediada em Luanda (capital de Angola) e que explora diamantes na bacia do rio Cuanzo - e pela teleservice, uma empresa de segurança privada. O processo foi arquivado em 2013, por falta de provas, a pedido do Ministério Público português, mas foi reaberto em 2014 e nesta semana ele está sendo julgado.
Infelizmente, a situação de Rafael Marques em Angola não é um caso isolado. Inúmeros são os ativistas que sofrem retaliações por promoverem ações pelos direitos humanos, como críticas ao governo nas mídias, expressões culturais e manifestações. O ativista José Carlos Muvungo é o exemplo atual: http://www.redeangola.info/organizacoes-de-direitos-humanos-pedem-libertacao-de-activista/
Talvez, estes sejam reflexos das medidas imperialistas e globalizantes em países da América latina e do continente africano: o silenciamento dos que lutam contra o fascismo instaurado em países que, como o Brasil, têm uma farsa democracia.
Para ler o livro de Rafael Marques, faça o download pelo link:
http://www.redeangola.info/diamantes-de-sangue-ja-foi-baixado-por-mais-de-55-mil-pessoas/
Além mar... Uma DOR além mar...
Além mar... além mar...
Meus amigos, a DOR se espalha!
Divulgando mais um Na Fossa - O programa que tem um compromisso com a sua dor! Sua terapia na faixa na Rádio Livre Capivara!
De terras longínquas, não menos sofríveis, um diálogo de dor e sofrimento com os críticos literários Jorge Valentim e André Corrêa de Sá, que souberam trazer a loucura de se encontrar Na Fossa - o fundo do poço fétido que nos traz novamente à realidade!
Muito sofrimento, risadas, poemas e vislumbres crepusculares!
https://archive.org/details/AlmMarmaio2015
Meus amigos, a DOR se espalha!
Divulgando mais um Na Fossa - O programa que tem um compromisso com a sua dor! Sua terapia na faixa na Rádio Livre Capivara!
De terras longínquas, não menos sofríveis, um diálogo de dor e sofrimento com os críticos literários Jorge Valentim e André Corrêa de Sá, que souberam trazer a loucura de se encontrar Na Fossa - o fundo do poço fétido que nos traz novamente à realidade!
Muito sofrimento, risadas, poemas e vislumbres crepusculares!
https://archive.org/details/AlmMarmaio2015
1° de Maio – Dia de Luto e de Luta!
Em 1886, exatos 129 anos atrás, ocorria no dia 1 de maio em
Chicago uma greve geral dos trabalhadores em favor da redução da jornada de
trabalho para oito horas diárias.
Os sindicatos daquele período eram formados sobretudo por
militantes anarquistas e socialistas que se empenhavam em construir um
movimento que fosse capaz de produzir um mundo mais digno de se viver, em
especial para a classe trabalhadora. Foi nesse contexto que surgiu a demanda
pelas 8 horas de trabalho. Surgiu assim uma associação em favor das 8 horas que
promovia reuniões em praças públicas para a organização e preparação da greve.
Dentre os militantes anarquistas que se destacavam nos
comícios por sua boa oratória estavam Parsons, Spies, Fielden e Engel, que eram
conhecidos não só nos meios libertários, mas também pela burguesia e governo da
época.
À medida que se aproximava o dia da esperada greve a
agitação ia aumentando e o temor dos capitalistas também, que passaram a se
organizar para resistir às demandas dos trabalhadores. Desde aquele período
fazia-se notar a posição infame que a imprensa da época adotava ao abordar o
assunto, na tentativa de calar o descontentamento da classe operária. Foi assim
que surgiram os primeiros jornais anarquistas, como uma forma de fazer
contraponto aos jornais que eram pautados pela classe patronal.
Por fim chegou o dia 1 de maio e os trabalhadores saíram de
seus postos de trabalho em favor das oito horas. Mais de cinquenta mil pessoas
foram às ruas em Chicago. A greve continuou, e no dia 3 de maio ocorreu um
grande comício em frente a fábrica McCormicks, que em fevereiro daquele ano havia
demitido 2.100 funcionários que se negaram a abandonar suas organizações
sindicais. Spies estava pronunciando seu discurso quando uma confusão começou
com a chegada da polícia ao local. Na medida em que os ânimos se acirraram os
policiais, acuados com a presença maciça dos trabalhadores, decidiram abrir
fogo contra a multidão. Uma verdadeira confusão ocorreu e quando a multidão foi
finalmente dispersada, deixaram para trás um saldo de seis mortos e um grande
número de feridos.
Na manhã seguinte, no dia 4 de maio, os operários se
reuniram e organizaram uma grande manifestação para aquele mesmo dia e que se
iniciou já no período da noite. Àquela altura, já não se manifestavam apenas
pela jornada de oito horas, mas também contra a brutalidade policial. Parsons,
Fielden e Spies discursaram naquela noite. A manifestação transcorria bem, em
clima de luto e de luta, até que o prefeito de Chicago, que assistia ao comício
com o propósito de dissolvê-lo caso fosse necessário, se retirou e ordenou ao
capitão Bonfield que tomasse as medidas necessárias para que forças policiais
fossem mobilizadas e dispersassem a multidão. Fielden já estava no final de seu
discurso quando aproximadamente 200 policiais avançaram contra a multidão de
forma ameaçadora.
Quando era iminente o ataque da polícia cruzou o espaço um
corpo luminoso que, caindo entre as fileiras policiais, produziu uma grande
explosão. Caíram ao solo mais de 60 policiais feridos e um deles morto, chamado
Degan. Posteriormente, mais sete policiais morreram em decorrência dos
ferimentos. Instantaneamente a polícia abriu fogo contra a multidão que fugiu
apavorada, deixando para trás mais um grande saldo de mortos e feridos.
Os burgueses haviam perdido a cabeça e empurravam a força
pública para a matança. Operários de direita e de esquerda foram presos e
muitas arbitrariedades foram cometidas contra pacíficos cidadãos sem motivo
justificado. Os oradores daquela noite também foram detidos e sobre eles
recaíram as acusações mais graves.
A imprensa capitalista exigia “justiça” e a polícia dizia
possuir provas que ligavam os oradores à bomba que foi atirada. Já não
importava o fato de a bomba ter surgido como um gesto de autodefesa de alguém
ou algum grupo dentro de uma massa de trabalhadores que era perseguida a tiros
pela polícia. Nos dias seguintes seguiu um processo amplamente enviesado para
condenar as lideranças daquelas manifestações. O júri era composto por pessoas
que eram predispostas contra os militantes anarquistas e socialistas. Os
acusados tiveram que conformar-se em pôr sua vida nas mãos de pessoas que os
acreditavam criminosos. Ainda assim, não existia nenhuma prova cabal que ligasse
os acusados à bomba assassina.
Para provar o delito de conspiração, o ministério público
teve que recorrer à imprensa anarquista, apresentando fragmentos de artigos e
discursos dos processados, muito anteriores aos acontecimentos que deram origem
ao processo. Os acusados haviam proferido duras palavras contra a atual ordem
das coisas, contra a revoltante distribuição do trabalho e da riqueza, contra
as leis e seus mantenedores, contra a tirania do Estado e o privilégio da
propriedade, e era necessário tomar vida por vida e afogar em sangue a nascente
ideia anarquista.
Em 20 de agosto de 1886 se fez público o veredito do júri. Spies,
Schwab, Fielden, Parsons, Fischer, Engel e Lingg foram condenados à morte. Sete
homens foram condenados por suas ideias, por acreditarem no socialismo e na
anarquia. Os advogados de defesa pouco puderam fazer, uma vez que não ficou
provado que os acusados houvessem cometido crime algum. A promotoria insistia
em ressaltar as ideias professadas pelos acusados e neste ponto a defesa nada
podia fazer, uma vez que os réus se orgulhavam delas. Em 11 de novembro de 1887
a burguesia de Chicago saciou sua sede de sangue. Schwab e Fieden foram
indultados da pena de morte e enclausurados perpetuamente. Lingg se suicidou
com um explosivo em sua cela. Spies, Fischer, Engel e Parsons foram enforcados,
não sem antes se fazerem ouvir de modo tão profundo que ainda ecoam até nossos
dias. Em poucas palavras, essa é a história que fez do dia 1 de maio o dia do
trabalhador e conseguiu, ao custo de muito sangue e sofrimento, estabelecer o
limite máximo de oito horas de trabalho por dia.
De cara com o Laranja
Nessa quinta-feira, o De cara com a Capivara conversou com o Laranja. Ele veio direto da Afeganistão contar sobre sua vida, sua greve, e suas ideias.
Confira aqui (link) a entrevista!
Confira aqui (link) a entrevista!
Notícias da Capivara 16/04/15
Retomada do Notícias da Capivara depois de mais de um ano de inatividade. Ouça o programa no link abaixo:
https://ia601501.us.archive.org/1/items/NoticiasDaCapivara16042016/Noticias%20da%20capivara%2016-04-2016.ogg
De cara com o Popinho
Numa quinta feira de 2015
o De cara com a Capivara
recebeu o Popinho.
Ouça a entrevista
na íntegra
E ouça também as músicas que colocamos depois da entrevista: After Póps
PROCURA-SE
PROCURA-SE
Mudinha, Tota, Mudo,
Mazza, Tosca, Mola, Liu, Capitão Caverna, Chapeleiro Loco, Laurindo,
Escuta Aí, Esquecido, Cicrano, Metamorfose, Canibal, Gonzales,
Aerobú, Cabelo, Ogro, Schizoide, Neguinha, Neri, Smeagol, D'angola,
Boca de Ouro, Master, Júpiter, Jubá, Sub, Baco, Baca, Balacubaco,
Eros, Jacupeba da Mata, Susa, Billy, Rasta, X, Cabelo, Lost Cause,
Invisível, Canibal, Pirambóia, Adaubs, Banana, Sujão, Thor, Delta
9, Leônidas da Silva, Profeta Abominável, Rei Filósofo, Mister
Cook, Bruck, Neide e Neusa, Katrina, Papai Urso, ALD, A Filha da
Chiquita, Buruqutu, Marry Jane, Kerilu, Traquinas, Acne, Carioca,
Dezesseis, CB, Padre Makhenzie, MAC, Eugênia, Massacration, Bob,
Maria Fulô, Russo, Marighuella, Zé Bigodinho, Professor Pierson,
Doidera, Mestre Splinter, Conan, Falácia, Alecrim, Noise Livre,
Yudja, Cebola 1 e 2, Capivarovski, LK, Jebedias, Os Shiminevers,
Marley,
E todos os outros que participaram da Rádio Livre Capivara, durante esses quase 20 anos
Capivara perdida foi encontrada pela polícia. A dona da capivara que organizou um mutirão para encontrar seu querido bicho de estimação, sofreu um processo por manter em cativeiro um bicho selvagem. O juiz decretou que o amor entre as duas era insubstituível para o bem estar tanto da capivara, quanto de sua dona.
De cara com a Capivara - Dodi
Na última quinta, 19 de março de 2015 entrevistamos nos estúdios da Rádio Livre Capivara o grande Dodi, que veio a São Carlos dar um curso sobre o Teatro do Oprimido de Augusto Boal.
Ouça aqui!
Ouça aqui!
HOMENAGEM A RENATO FERNANDES
Renato Fernandes foi a figura central no processo de elevação do blues ao status de um dos estilos mais tocados em Campo Grande. Representante da cidade nesse movimento que abrigou várias figuras importantes de fora do estado. Sua morte, em 16 de fevereiro último, deixou uma lacuna impossível de ser preenchida, mas também uma rica herança e herdeiros que continuam tornando o blues como uma das opções mais interessantes em Campão. Essa é a humilde homenagem da Rádio Livre Capivara a esse grande e genuíno artista.
Ouça o programa no link abaixo:
https://ia601504.us.archive.org/27/items/HomenagemARenatoFernandes/Homenagem%20a%20Renato%20Fernandes.ogg
Ouça o programa no link abaixo:
https://ia601504.us.archive.org/27/items/HomenagemARenatoFernandes/Homenagem%20a%20Renato%20Fernandes.ogg
23/03/2015
De cara com Rúbia Velasquez
Antropóloga, dona de padaria, cismada com os signos e autora de travessuras. Essa é Rúbia Velasquez por si mesma. Se quiser saber mais sobre quem é Rúbia ouça a entrevista.
Infelizmente a Capivara não pode comparecer, mas deixaram as perguntas para Falácia e Laurindo.
>>>>>>>>>>>>>>> Ouça aqui!
Infelizmente a Capivara não pode comparecer, mas deixaram as perguntas para Falácia e Laurindo.
>>>>>>>>>>>>>>> Ouça aqui!
Capivara nas Férias 2015
A capivara foi até a praia do sono em Paraty conhecer a Rádio Caiçara, que é capitaneada pelo seu Zaqueu, que mesmo cego e sem computador mantém a programação no ar 7 dias por semana.
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